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Atlas / DIY + Outros Lugares

Atlas / DIY + Outros Lugares

1 de julho

Sinopse

Os dois projetos vencedores da open call, que decorreu no âmbito do Estágio de Dança, serão apresentados no Teatro Aveirense.


Atlas / DYO
Duarte Valadares & Maria Antunes

Expor o peso, expor o Atlas.
O artista como Atlas, o titã que suporta os céus. Os braços que falham a carregar as partituras de todas as funções a que somos submetidos. Abordamos o tema de resistência como fôlego de vida, a manifestação sociopolítica através da performance. Procuramos o que vibra pelo meio de tanto peso, pela disfunção de tanto fazer. Extraímos daí um bloco de corpo-pressão, filho de políticas de sobreposição. A raia miúda é a que sofre na pele, é esta pele que queremos expor. A pressão acumulada, o quão cru é querer fazer mais, o quão volátil é o malabarismo performativo do artista independente. Inspirada na sobrepressão de cargos assumidos por artistas, pelo questionamento da atual condição de se ser artista, e da polivalência exigida, pretendemos criar um manifesto artístico que resulte numa afirmação político-social de uma classe.
Expor o peso, expor o Atlas.



Outros Lugares
Coletivo Madrasta 
Uma criação de Andreia Alpuim e Francisco Oliveira

“Outros lugares” é uma iniciativa artística, a primeira do Coletivo Madrasta.
Surge da vontade de explorar o conceito de tempo: tempo físico, tempo livre, tempo real e irreal. Assim como a percepção da sua duração, e vida(s) que existe dentro dele.
Andreia Alpuim, e Francisco Oliveira, membros do coletivo, irão dirigir esta pesquisa em torno da observação da vida e seus lugares.
É sempre pertinente pensar sobre o nosso lugar e a maneira como percebemos a vida, a duração e como ela varia de ser vivo para ser vivo, de objeto para objeto, de estado para estado. E quando chegar o fim, que decisões são tomadas.
As questões que pairam são: Onde estamos? Para onde vamos? Que lugar é este?
Pretende-se a criação de um objeto coreográfico (entre 20 a 30 min.) que possa ser partilhado com diferentes lugares, pessoas e contextos. “Outros lugares” deseja assegurar também o acesso público aos diversos domínios da atividade artística, de forma a promover a qualidade de vida, a cidadania e a qualificação da população.

Aprender a vida. É sobre isso.
Relação com o tempo. É sobre isso.
Sujeito e objeto não são coisas separadas. É sobre isso.
Sou junto com, sou inter-relação. Também é. Sobre isso.
Poder ter um resto do objeto que paira sobre o Eu. É sobre isso.
As várias faces das metamorfoses do Eu. É sobre isso.
O fim não tem nem fim. É sobre isso.
A real morte é a repetição. Sempre foi isto.

E se outros lugares fosse o nosso funeral? A preparação para um evento que supostamente é o fim. E se não for realmente o fim?
A importância que damos a um acontecimento que sabemos que é real mas que talvez damos demasiada atenção e acabamos por não viver o agora, que também é real.
E se um funeral fosse uma festa? A última vez de tudo.

Informação adicional

Entrada livre

Aviso: uso de luzes estroboscópicas que poderão afetar alguns espetadores.