Filme apoiado pela Câmara Municipal de Aveiro em estreia comercial
Data publicação — 22 Outubro 2025
O filme “As Aves”, baseado num conto de Mia Couto e realizado por Pedro Magano, tem estreia comercial esta quinta-feira, dia 23 de outubro, em 12 salas do país, num total de cinco cidades. Entre as salas contam-se espaços emblemáticos como o Cinema Fernando Lopes e Cinema Ideal (Lisboa), Cinema Trindade (Porto) e Casa de Cinema de Coimbra.
A longa-metragem “As Aves” teve o apoio da Câmara Municipal de Aveiro e antestreia no Teatro Aveirense no ano transato, no âmbito de Aveiro 2024 - Capital Portuguesa da Cultura. O filme retrata um velho isolado a viver rodeado de água. Odeia os deuses e desabafa os seus lamentos com uma caturra, a Poupa, que mantém aprisionada numa gaiola, uma metáfora da sua própria vida. No entanto, encontra nas palavras dos livros que descobre na biblioteca, durante as suas deambulações furtivas pela cidade, a sua liberdade. Uma obra inspirada no conto A Morte, o Tempo e o Velho, de Mia Couto, que o realizador cruza com a peça clássica As Aves, de Aristófanes.
Pedro Magano é natural da região de Aveiro e o filme foi rodado neste território, com grande parte da ação a decorrer na ria. Um ritmo de filmagens planeado de acordo com as marés, num local de difícil acesso e pouca mobilidade, mas com um enorme potencial visual. A narrativa é cíclica, indo ao encontro do conceito de vida repetitiva dos humanos e da dimensão cíclica do Tempo, tal como o conhecemos.
A longa-metragem “As Aves” teve o apoio da Câmara Municipal de Aveiro e antestreia no Teatro Aveirense no ano transato, no âmbito de Aveiro 2024 - Capital Portuguesa da Cultura. O filme retrata um velho isolado a viver rodeado de água. Odeia os deuses e desabafa os seus lamentos com uma caturra, a Poupa, que mantém aprisionada numa gaiola, uma metáfora da sua própria vida. No entanto, encontra nas palavras dos livros que descobre na biblioteca, durante as suas deambulações furtivas pela cidade, a sua liberdade. Uma obra inspirada no conto A Morte, o Tempo e o Velho, de Mia Couto, que o realizador cruza com a peça clássica As Aves, de Aristófanes.
Pedro Magano é natural da região de Aveiro e o filme foi rodado neste território, com grande parte da ação a decorrer na ria. Um ritmo de filmagens planeado de acordo com as marés, num local de difícil acesso e pouca mobilidade, mas com um enorme potencial visual. A narrativa é cíclica, indo ao encontro do conceito de vida repetitiva dos humanos e da dimensão cíclica do Tempo, tal como o conhecemos.
