Novo solo de Olga Roriz no Teatro Aveirense
Data publicação — 16 Setembro 2025
Doze anos depois de A Sagração da Primavera, Olga Roriz volta a apresentar um solo, sendo novamente impelida a um confronto inevitável consigo mesma. Com o título O Salvado, este espetáculo nasce de uma interrogação ainda em aberto, de uma intenção por descobrir. Não se trata de uma busca formal por novas linguagens, mas da continuidade de uma luta partilhada. Apresentação no Teatro Aveirense marcada para 19 de setembro às 21h30.
A nova criação de Olga Roriz foi desenvolvida ao longo de um ano e seis residências artísticas, num trajeto que envolveu o Teatro Aveirense. O resultado levanta um conjunto de interrogações que convocam a própria criadora e intérprete: o que pode ainda preservar uma existência de sete décadas? O que ficou agarrado ao corpo e ao tempo, e o que se pode finalmente desprender para se tornar matéria, memória, presença? Que corpo é este agora? Que histórias restam para contar? E é dessa matéria — dessa urgência de existir entre o que se lembra e o que se perde, entre o que foi e o que ainda poderá ser — que nasce a necessidade de se reinventar.
O espetáculo é acompanhado da publicação de um fac-símile do caderno de criação de Olga Roriz, a ser apresentado no Teatro Aveirense no dia 17 às 17h30, tendo em conta que a residência no Teatro Aveirense foi um dos capítulos centrais dessa criação. O livro, intitulado Topologia do Tempo, constitui um registo essencial do processo criativo por detrás da peça, permitindo ao público mergulhar na construção deste solo.
A nova criação de Olga Roriz foi desenvolvida ao longo de um ano e seis residências artísticas, num trajeto que envolveu o Teatro Aveirense. O resultado levanta um conjunto de interrogações que convocam a própria criadora e intérprete: o que pode ainda preservar uma existência de sete décadas? O que ficou agarrado ao corpo e ao tempo, e o que se pode finalmente desprender para se tornar matéria, memória, presença? Que corpo é este agora? Que histórias restam para contar? E é dessa matéria — dessa urgência de existir entre o que se lembra e o que se perde, entre o que foi e o que ainda poderá ser — que nasce a necessidade de se reinventar.
O espetáculo é acompanhado da publicação de um fac-símile do caderno de criação de Olga Roriz, a ser apresentado no Teatro Aveirense no dia 17 às 17h30, tendo em conta que a residência no Teatro Aveirense foi um dos capítulos centrais dessa criação. O livro, intitulado Topologia do Tempo, constitui um registo essencial do processo criativo por detrás da peça, permitindo ao público mergulhar na construção deste solo.