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Teatro Aveirense revela a programação de outubro a dezembro

Data publicação — 29 Agosto 2025

Teatro Aveirense revela a programação de outubro a dezembro

Depois de anunciada a programação de setembro, mês onde pontuam espetáculos como “Crocodile Club”, de Mickaël de Oliveira, “O Salvado”, de Olga Roriz, e a estreia de “Suplicantes”, de Sara Barros Leitão, o Teatro Aveirense revela a sua programação para o resto do quadrimestre e faz o balanço do número de espetadores do primeiro semestre de 2025.

No mês de outubro, o primeiro destaque vai para o espetáculo “Sombra”, um solo de stand-up de Bumba na Fofinha, que regressa ao Teatro Aveirense para duas sessões, no dia 2, com novas perspetivas sobre o lado mais sombrio da vida.

Entre os dias 8 e 11 realiza-se o PRISMA / Art Light Tech, festival que o Teatro Aveirense apresenta em vários locais da cidade. Inserido na Aveiro Tech Week, o PRISMA atinge este ano a sua sétima edição, que tem por título “A Forma das Coisas”, programada em torno das possibilidades da geometria e da perceção, através de instalações, projeções e obras site-specific. O programa completo será anunciado em breve.

Ainda em outubro, conte-se com concertos de Bombazine, no dia 16, e Carlos Fino com a Banda Amizade – Banda Sinfónica de Aveiro, no dia 17. No dia 26 é a vez de se apresentar a estreia de um novo espetáculo do Cantar-o-Lar, projeto de comunidade produzido com os utentes de quatro lares da região de Aveiro. Para os dias 27 a 31 fica reservada mais uma edição do Festival Novos Bardos, iniciativa que gira em torno da escrita dramatúrgica, cujas inscrições abrirão em breve. O mês termina com o novo espetáculo de Elmano Sancho, O Meu Super Herói, no dia 31, coproduzido pelo Teatro Aveirense.

O mês de novembro começa com Adilson, no dia 7, a primeira ópera de Dino D’Santiago, que contou com o Teatro Aveirense para a sua coprodução. No dia 15 dá-se a estreia do projeto Gosto, Logo Existo, a primeira colaboração da Orquestra das Beiras com o LP Studio, duas referências incontornáveis de Aveiro nas áreas da música e da dança. De 20 a 23 de novembro é a vez de a comédia brasileira entrar em cena com Dois de Nós, espetáculo cujo elenco conta com António Fagundes, Christiane Torloni, Thiago Fragoso e Alexandra Martins. O mês termina com música através do encerramento dos Festivais de Outono’25, no dia 28 de novembro, e de um concerto de Noiserv, no dia 29.

É também com música que começa o mês de dezembro no Teatro Aveirense, podendo contar-se com um concerto da formação alemã Trio Catch, na sua primeira atuação em Portugal. As datas de 5 a 7 de dezembro ficam reservadas para a estreia de Precópio, da Red Cloud Teatro de Marionetas, coproduzido pelo Teatro Aveirense. Depois de um concerto solidário que junta a Banda do Exército destacamento do Porto e Banda Sinfónica do Conservatório de Música de Aveiro, no dia 6, a música volta no dia 11 com a rubrica Novas Quintas, que apresenta o projeto Girls 96. No dia 12, o palco do Teatro Aveirense será preenchido com o regresso dos Danças Ocultas, formação de culto que apresenta o seu décimo álbum. No dia 14, as famílias serão presenteadas com a estreia nacional de A Caminho da Escola, espetáculo da companhia Campi Qui Pugui. Por fim, no dia 21 de dezembro a época festiva é assinalada com o Concerto Coral – Cantar o Natal, da Escola Artística do Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian.   

Os bilhetes estão já disponíveis na bilheteira do Teatro Aveirense, no horário habitual. 

Primeiro semestre de 2025 com recorde de público

No balanço do primeiro semestre, o Teatro Aveirense registou um aumento da afluência de público na ordem dos 13%, num total de 33.755 espetadores. Estes números suplantam os registados em 2024 em igual período, ano em que Aveiro foi Capital Portuguesa da Cultura, que por sua vez tinha já sido o ano com maior número de espetadores até à data. Para José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, este é o “reflexo de uma estratégia da Câmara Municipal de Aveiro na área da cultura que procurou, desde o início, fomentar hábitos culturais e fidelizar públicos em várias frentes, no que o Teatro Aveirense é um dos exemplos mais evidentes. Uma estratégia que implicou uma linha de programação adequada aos objetivos traçados, assim como a requalificação do edifício e a capacitação dos recursos técnicos e humanos. Com estes fatores alinhados, tornou-se possível ter as condições de acolhimento certas para público e artistas”.
Já José Pina, Diretor do Teatro Aveirense, salienta “a forma como os números têm vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, de forma sustentada, com o público a aderir aos diferentes formatos de programação e às mais diversas áreas artísticas. Para tal, muito tem contribuído o nosso esforço no desenho de uma programação ao mesmo tempo atual, desafiante e transversal, capaz de chegar a todos, o envolvimento de artistas e estruturas locais, o apoio constante à criação e uma permanente mediação com o público. Recentrámos a missão do Teatro Aveirense, colocando como prioridade a sua ligação à comunidade local e o seu papel na região, o que por sua vez lhe tem concedido visibilidade nacional, com passos significativos a nível internacional”. 

Investimento na requalificação reforçado

Para o acolhimento capaz das atividades e a qualidade dos projetos apresentados, assim como melhoria da experiência de público, artistas e entidades, o Teatro Aveirense tem realizado um investimento significativo ao nível dos seus equipamentos técnicos. Acaba de ser dado mais um passo nesse sentido através da aquisição de novos projetores, no valor de 41.000,00€. Desde janeiro de 2020 até à data foi já concretizado um investimento de 660.000,00€ em equipamento técnico, o que coloca o Teatro Aveirense entre os espaços culturais mais bem preparados do país e totalmente autónomo no que diz respeito aos seus recursos técnicos. Este fator tem sido, só por si, capaz de justificar a escolha do Teatro Aveirense por diversos artistas e estruturas como local para as suas estreias.

Lançamento de nova publicação

A programação do quarto trimestre integra também o lançamento de uma publicação relativa à terceira edição do Laboratório de Dramaturgia do Teatro Aveirense, realizada entre fevereiro e setembro deste ano, compilando um conjunto de textos criados no decorrer desta ação de formação. Esta obra integra a atividade que tem vindo a ser desenvolvida pelo Centro de Documentação do Teatro Aveirense, criado em 2021 no âmbito das comemorações dos 140 anos do Teatro Aveirense. O Centro de Documentação tem por missão valorizar o espólio documental que resultou da sua história e continuar a documentar o que é hoje a atividade do teatro aveirense, tendo sido lançadas diversas publicações nos últimos anos, entre as quais o livro Centro e Quarenta Anos do Teatro Aveirense.