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Teatro Aveirense revela a programação de setembro

Data publicação — 25 Julho 2025

Teatro Aveirense revela a programação de setembro

O Teatro Aveirense acaba de revelar a sua programação de setembro. A rentrée envolve a estreia de dois espetáculos, de Sara Barros Leitão e de Gisela Ferreira, assim como a apresentação de novas criações de Olga Roriz, Mickaël de Oliveira, Ana Madureira com Vahan Kerovpyan e Susie Filipe, assim como a apresentação dos trabalhos finais do Laboratório de Dramaturgia 2025. 

A estreia de “Suplicantes”, de Sara Barros Leitão, assinala um dos pontos altos de setembro. Coproduzido pelo Teatro Aveirense, o espetáculo assume o texto homónimo de Ésquilo para uma reflexão sobre o tema da migração nos tempos atuais, num exercício de questionamento da Europa, das fronteiras, da hospitalidade e da integração. Encontro marcado para os dias 27 e 28 de setembro.

Também “O Salvado”, de Olga Roriz, promete marcar o público aveirense. Com apresentação a 17 de setembro, este é um novo solo da bailarina e coreógrafa, o primeiro desde A Sagração da Primavera, apresentado há doze anos. Uma criação que pergunta o que se consegue salvar da catástrofe e o que se pode ainda preservar de uma existência de sete décadas, tendo sido desenvolvido ao longo de um ano e seis residências artísticas, uma das quais no Teatro Aveirense, entidade que também coproduziu o espetáculo.

Já “Crocodile Club”, de Mickaël de Oliveira, tem no Teatro Aveirense mais uma paragem da sua bem-sucedida digressão. Com nomes como Inês Castelo Branco e Bárbara Branco no elenco, este é um espetáculo que procura abordar o atual espectro político português e os novos populismos, que procuram manipular a insatisfação e acicatar o medo. “Crocodile Club” é sobre os limites da democracia, girando em torno de um retiro de fim de semana entre amigos. Apresentação no dia 6 de setembro.

No dia 11 de setembro estreia “nome de solteira”, de Gisela Ferreira, que tem como temática central o trabalho não-pago e as desigualdades entre géneros, colocando em causa o ideal da mulher perfeita, que cuida de tudo e todos sem nunca descurar a sua aparência. Este projeto foi o vencedor da bolsa de criação Palcos Instáveis 2ª Casa - Especial 3ª edição do Laboratório de Aveiro.

Na música, destaque para o concerto de Susie Filipe, na apresentação do seu primeiro álbum a solo, “Em Tempo Real”. Susie Filipe é uma reconhecida atriz e baterista aveirense, envolvida em projetos como Moonshiners, SIRICAIA, ESTRO/WATTS e Sangue Suor, entre outros. Apresenta-se pela primeira vez enquanto cantora e compositora, com recurso a guitarra, piano e bateria, num espetáculo marcado para o dia 20 de setembro em que a música, a poesia e o teatro vivem em tempo real.

Para as famílias, no dia 21 de setembro está previsto “Quero Um Piano”, de Ana Madureira e Vahan Kerovpyan, um espetáculo onde micro-tons orientais, meios-tons ocidentais, meias-palavras e personagens sem meias convidam a cuidar das tonalidades de cada um e a saber ver e ouvir as dos outros.

Nos dias 13 e 14 de setembro os participantes do Laboratório de Dramaturgia 2025 levam à cena o resultado de um processo que envolveu sessões de formação com figuras como Apichatpong Weerasethakul, Tim Etchells, Mickaël de Oliveira e Teresa Coutinho, entre outros. O Laboratório de Dramaturgia, do Teatro Aveirense, tem como objetivo incentivar a criação textual dramática e promover o conhecimento e a reflexão teórica sobre as diferentes manifestações históricas da dramaturgia. Esta apresentação final, que tem por título “Os lugares não são para depois (aquilo que antes lá ficou)”, conta com 13 obras breves a partir das quais se propõe um passeio pelo interior do Teatro Aveirense.