Ciclo em torno de 'Episódios da Vida Selvagem' no Teatro Aveirense
Data publicação — 11 Outubro 2023
O Teatro Aveirense recebe no próximo dia 13 de outubro Episódios da Vida Selvagem, um espetáculo escrito e encenado por Mickaël de Oliveira, composto por dois episódios com o mesmo eixo de ação: uma cidade na iminência de viver a sua última catástrofe.
O espetáculo, coproduzido pelo Teatro Aveirense, desenvolve-se num futuro próximo. Após repetidas catástrofes naturais, a população mundial é reduzida ao mínimo e a sua vivência é condicionada por condições climáticas extremas, tendo a humanidade sido reorganizada em pequenas comunidades que se constituíram politicamente em cidades-estado. Episódios da Vida Selvagem percorre, assim, o quotidiano da intervenção e decisão políticas numa dessas cidades, que se confronta com uma decisão urgente entre duas propostas para a sobrevivência da sua comunidade, ameaçada pela escassez de água.
Os episódios deste espetáculo têm por título “A minha morte” e “A nossa vida”, traduzindo momentos diferentes da reflexão que a cidade e seus habitantes são obrigados a desenvolver, num balanço entre dilemas individuais e necessidades coletivas. Duas perspetivas diferentes, com questões e personagens próprias, que levam até às últimas consequências a análise da essência humana.
Sessão de cinema e conferência completam o programa
O programa de ‘Episódios da Vida Selvagem’ inclui duas datas com a apresentação de filmes e uma conferência. A sessão de cinema acontece no dia 11 de outubro às 21h30, na VIC // Aveiro Arts House, com a exibição das curtas-metragens “Go, Deep” e “ECOS_3”, duas produções concebidas no cruzamento do teatro com outras áreas. Já a conferência está marcada para o 12 às 18h00, no Teatro Aveirense, e terá por tema “Futuros Férteis”, ficando a cargo de Andreia Garcia, arquiteta e investigadora, este ano curadora da representação portuguesa na Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia 2023.
Open call aberta à comunidade
No âmbito da apresentação de Episódios da Vida Selvagem no Teatro Aveirense, foi aberta uma open call para a participação da comunidade, numa iniciativa promovida pelo Colectivo 84. Trata-se do seu projeto “Daqui Para a Frente”, desenvolvido em estreita ligação com os jovens artistas e públicos das instituições e cidades parceiras do díptico Episódios da Vida Selvagem. Durante 5 dias de formação, foca uma primeira etapa dos seus trabalhos na leitura e no estudo dramatúrgico de “A minha morte” e ”A nossa vida”. A segunda etapa propõe aos formandos exercícios práticos de interpretação e de criação/escrita para palco, a partir do texto “A nossa vida”, cujo espetáculo integra (opcionalmente) os formandos, participando e intervindo diretamente na obra apresentada na sua cidade, com o apoio do formador. O projeto é principalmente destinado a estudantes do ensino artístico (em teatro) profissional ou superior, ou ainda agentes ativos do teatro amador.
Nova etapa no ciclo de residências artísticas do Teatro Aveirense
Com a apresentação deste projeto o Teatro Aveirense marca mais uma etapa do seu ciclo de residências artísticas, que até ao final do ano recebe cinco estruturas para o desenvolvimento das suas criações, todas apresentadas neste espaço. O ciclo começou com As Areias do Imperador, de Victor de Oliveira, e Ornitópera, da Companhia de Música Teatral. Depois da residência de Episódios da Vida Selvagem, continuará com Radiografia, de Nuno Aroso e João Reis, e Hansel e Gretel, da Red Cloud Teatro de Marionetas.
O espetáculo, coproduzido pelo Teatro Aveirense, desenvolve-se num futuro próximo. Após repetidas catástrofes naturais, a população mundial é reduzida ao mínimo e a sua vivência é condicionada por condições climáticas extremas, tendo a humanidade sido reorganizada em pequenas comunidades que se constituíram politicamente em cidades-estado. Episódios da Vida Selvagem percorre, assim, o quotidiano da intervenção e decisão políticas numa dessas cidades, que se confronta com uma decisão urgente entre duas propostas para a sobrevivência da sua comunidade, ameaçada pela escassez de água.
Os episódios deste espetáculo têm por título “A minha morte” e “A nossa vida”, traduzindo momentos diferentes da reflexão que a cidade e seus habitantes são obrigados a desenvolver, num balanço entre dilemas individuais e necessidades coletivas. Duas perspetivas diferentes, com questões e personagens próprias, que levam até às últimas consequências a análise da essência humana.
Sessão de cinema e conferência completam o programa
O programa de ‘Episódios da Vida Selvagem’ inclui duas datas com a apresentação de filmes e uma conferência. A sessão de cinema acontece no dia 11 de outubro às 21h30, na VIC // Aveiro Arts House, com a exibição das curtas-metragens “Go, Deep” e “ECOS_3”, duas produções concebidas no cruzamento do teatro com outras áreas. Já a conferência está marcada para o 12 às 18h00, no Teatro Aveirense, e terá por tema “Futuros Férteis”, ficando a cargo de Andreia Garcia, arquiteta e investigadora, este ano curadora da representação portuguesa na Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia 2023.
Open call aberta à comunidade
No âmbito da apresentação de Episódios da Vida Selvagem no Teatro Aveirense, foi aberta uma open call para a participação da comunidade, numa iniciativa promovida pelo Colectivo 84. Trata-se do seu projeto “Daqui Para a Frente”, desenvolvido em estreita ligação com os jovens artistas e públicos das instituições e cidades parceiras do díptico Episódios da Vida Selvagem. Durante 5 dias de formação, foca uma primeira etapa dos seus trabalhos na leitura e no estudo dramatúrgico de “A minha morte” e ”A nossa vida”. A segunda etapa propõe aos formandos exercícios práticos de interpretação e de criação/escrita para palco, a partir do texto “A nossa vida”, cujo espetáculo integra (opcionalmente) os formandos, participando e intervindo diretamente na obra apresentada na sua cidade, com o apoio do formador. O projeto é principalmente destinado a estudantes do ensino artístico (em teatro) profissional ou superior, ou ainda agentes ativos do teatro amador.
Nova etapa no ciclo de residências artísticas do Teatro Aveirense
Com a apresentação deste projeto o Teatro Aveirense marca mais uma etapa do seu ciclo de residências artísticas, que até ao final do ano recebe cinco estruturas para o desenvolvimento das suas criações, todas apresentadas neste espaço. O ciclo começou com As Areias do Imperador, de Victor de Oliveira, e Ornitópera, da Companhia de Música Teatral. Depois da residência de Episódios da Vida Selvagem, continuará com Radiografia, de Nuno Aroso e João Reis, e Hansel e Gretel, da Red Cloud Teatro de Marionetas.
